Sobe índice de confiança dos pequenos negócios e da indústria

Expectativa é de melhora para os próximos meses, sobretudo nos Serviços e na Indústria.
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O boletim mensal sobre a sondagem econômica do setor, calculado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou aumento na confiança dos donos de pequenos negócios do setor da indústria, registrando alta de 2,8 pontos em dezembro de 2022, influenciada pela recuperação de parte das expectativas, em especial da produção.

Segundo o levantamento, dezembro registrou leve recuo (-0,5 ponto) no resultado geral do Índice de Confiança das micro e pequenas empresas (IC-MPE). Os pequenos negócios do Comércio e de Serviços apresentaram queda de 1,1 e 0,3 pontos, respectivamente, em contraposição ao índice da indústria que cresceu.

Apesar da ligeira redução nas vendas em dezembro, na média gera, a expectativa é de melhora para os próximos meses, sobretudo nos Serviços e na Indústria.

No segmento Indústria, a aceleração foi impulsionada pelos alimentos, refino e produtos químicos, metalurgia e produtos de metal. Por outro lado, no Comércio, a queda da confiança foi observada tanto no quesito referente à situação atual dos negócios quanto às expectativas de negócios no curto prazo.

Os dados negativos foram puxados pelos materiais de construção e bens de consumo. Já em Serviços, a confiança praticamente se estabilizou devido aos sinais opostos dos indicadores de demanda atual (em queda) e de demanda futura – com expectativa de melhora nos negócios na demanda, no faturamento e no emprego do setor, para os próximos meses.

Também em dezembro de 2022, o Índice de Situação Atual (ISA-MPE) e o Índice de Expectativas (IE-MPE) apresentaram direções opostas, com queda do primeiro (89,4 p.p.) e crescimento do segundo (86,8p.p.). Ainda de acordo com a Sondagem, no que diz respeito ao Comércio, as confianças regionais foram difusas: enquanto Sudeste e Sul recuaram nos índices, Nordeste, Norte e Centro-Oeste avançaram.

O mesmo cenário se deu em Serviços, onde Sul e Nordeste subiram, em contraposição ao Sudeste, Norte e Centro-Oeste que tiveram queda. Indústria não foi exceção: apresentou variações opostas, com destaque para aumento no Sul e queda no Nordeste.

No que diz respeito ao grau de exigência para acesso ao crédito, os donos dos pequenos negócios do Comércio sinalizaram uma forte migração para a avaliação de normalidade, com aumento de 8,8 pontos percentuais.

Das empresas que sinalizaram fácil acesso houve queda de 6,5 p.p em dezembro de 2022. A proporção de empresas de Serviços que consideram estar “fácil” obter crédito cedeu 1,2 pontos. Já na Indústria, a proporção de donos de MPE que percebe o grau de exigência como alto cedeu 1,6 p.p.

A parcela das empresas que projeta aumento das contratações entre os meses de janeiro a março deste ano no comércio avançou 2,1 pontos percentuais, enquanto aquelas que sinalizam que não, recuou 5,7. No mesmo período, a previsão de que o pessoal ocupado seria menor na Indústria caiu 7,7 p.p.. Movimento contrário se deu nos Serviços, em que a parcela das empresas apostando que número de pessoas empregadas aumentará recuou 1,2 pontos.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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