A coletiva de imprensa da Trakto Show Maceió 2023 chamou a atenção porque foi marcada por desconforto e críticas destinada aos gestores da Prefeitura de Maceió.
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As críticas fizeram parte da fala de todos os entrevistados que abriram o evento que prossegue até o sábado (16), no Café de La Music, em Ipioca.
O primeiro a falar sobre os problemas que por pouco não inviabilizaram o evento de inovação e tecnologia foi o CEO do Trakto, Paulo Tenório, que expôs prejuízos e contratempos.
“Quando a gente assume, a gente cumpre! A prefeitura de Maceió exigiu exclusividade no Trakto, mas não cumpriu com nada. O resultado disso foi um prejuízo de R$ 1,8 milhões e a demissão de 40 profissionais que estavam trabalhando para o evento acontecer”, falou ao enfatizar que de última hora a equipe de trabalho precisou buscar alternativas para realizar o evento que colocou Maceió na rota dos negócios inovadores.
Na sequência, foi a vez dos secretários do governo do Estado Vitor Pereira (Governo) e Silvio Bulhões (Ciência, Tecnologia e Inovação) fazerem as críticas a Prefeitura de Maceió.
“A parceria público-privada é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. Um evento como a Trakto não é diferente porque há toda uma cadeia produtiva envolvida. O governo de Alagoas entende isso e fez todos os esforços para que este evento acontecesse. Ao contrário do descompromisso da gestão municipal da capital, que ao não cumprir com seus acordos, colocou em risco um evento importante como Trakto. Lá muito se fala em inovação, mas nada se faz”, falou o secretário de Governo, Vitor Pereira, para o público.
Diante dos problemas comerciais enfrentados a equipe do Trakto recorreu nesta edição ao trabalho de voluntários e com um maior aporte do governo de Alagoas que disponibilizou maior percentual de recursos para garantir a realização do evento.
A Embarque Nordeste entrou em contato com a Prefeitura de Maceió e aguarda nota sobre o posicionamento dos gestores diante das críticas.
