Consolidando-se como uma importante fonte de trabalho e renda, os produtores de aves em Alagoas têm recebido incentivo e capacitação através de consultorias técnicas realizadas pelo Sebrae no estado, especificamente na região do semiárido alagoano. O Programa AgroNordeste já beneficiou mais de 200 avicultores, distribuídos em 32 municípios.
As ações acontecem desde 2016 e acontecem através de consultorias técnicas e gerenciais, palestras com temas diversos, dias de campo, seminários, missões técnicas e caravanas. “Também promovemos acesso a feiras, rodadas empresariais, consultorias em educação financeira, diagnósticos territoriais e elaboração de manual de implantação de consórcios entre municípios”, explica a analista do Sebrae, Pollyana Bellotti.
Os resultados apontam para o aumento da produtividade e da rentabilidade dessa atividade após a implementação do processo de boas práticas nos aviários atendidos. “Outro aspecto a ser ressaltado é a preservação ambiental como forma de contribuir com o bem-estar animal, conforme os relatórios das consultorias e o depoimento dos clientes atendidos”, completa.
As iniciativas realizadas nas cidades de Delmiro Gouveia, Pariconha, Água Branca, Inhapi, Mar Vermelho, Arapiraca, Estrela de Alagoas, Batalha, Belo Monte, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Major Isidoro, Monteirópolis, Olho D’água das Flores, Olivença, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Igaci, Palmeira dos Índios, Limoeiro de Anadia, Piranhas, Olho D’água do Casado, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Pão de Açúcar, Coité do Nóia, Maravilha, Dois Riachos, Carneiros, Craíbas, Girau do Ponciano e Mata Grande.
No início do programa, em aproximadamente 50% das propriedades, a criação das aves se dava de maneira rústica, com pouca ou nenhuma tecnologia. Não havia preocupação com resultados econômicos, financeiros, zootécnicos e gestão. Mas esse cenário já começou a ficar no passado para muitos produtores rurais.
Sobre o AgroNordeste
Além da avicultura, outros segmentos também são assistidos pelo Programa AgroNordeste, como a apicultura, caprino de leite, fruticultura e horticultura. O público atendido é formado por produtores da agricultura familiar que se enquadrem no perfil de até R$4.800.000,00 ao ano localizados na região do semiárido.
O respeito ao saber popular e preservação do bioma Caatinga, a difusão de tecnologias de gestão e de boas práticas de convivência com o semiárido alagoano junto aos produtores rurais, são alguns dos resultados esperados com o programa, que visa contribuir com a verticalização da produção e viabilizar os sistemas do setor rural.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
Foto: Canva