Parque Nacional do Lençóis Maranhenses (MA) e a culinária do rio à mesa no coração de Manaus (AM) ganharam destaque internacional na edição da última quinta-feira no jornal norte-americano The New York Times, que ressaltou a beleza entre as dunas brancas e piscinas de águas-marinhas maranhenses e a culinária de Manaus com ingredientes da floresta.
Todos os anos, o The New York Times lista 52 melhores lugares do mundo para visitar. O ranking de 2023 destaca a culinária, cultura, aventura, belezas naturais e outros.
Ocupando a 11ª colocação, os Lençóis Maranhenses são um dos destinos mais procurados pelos turistas no país e contemplam natureza e aventura no maior campo de dunas do Brasil. A região é indicada para quem procura um lugar para descansar e relaxar. A água é quente durante o dia e cria a experiência de um parque aquático lunar.
Os Lençóis Maranhenses abrigam “um horizonte de dunas de areia branca e ondulante que se erguem ao sol e descem para lagoas verdes e azuis sobrenaturais cheias de água da chuva”, descreve a publicação, que pode ser acessada aqui.
Entre os atrativos estão a possibilidade de escorregar pela areia até a água, andar em veículos 4×4 onde você mesmo pode dirigir e observar um dos mais belos pores do sol do Brasil. É possível ainda andar a cavalo, parando em um “oásis” ao longo do caminho e se apaixonar pela vista em um passeio de helicóptero.
O melhor período para visitação dos Lençóis é de maio a setembro, onde as lagoas alcançam alta/média profundidade.
Manaus representa a cultura indígena e homenageia as receitas e técnicas dos ancestrais no restaurante Biatüwi, com bebidas feitas com o inhame roxo fermentado e a pimenta malagueta usada para purificar peixes de rio em ensopados picantes como a quinhampira.
Tacacá, pirarucu, pacu, bolinho de surubim, matrinxã, tucunaré, açaí e muito mais. Essas são apenas algumas das opções culinárias que atraem turistas do Brasil e do mundo para a cidade.
O jornal The New York Times destaca também que o restaurante Biatüwi, com estrela Michelin, reúne ingredientes tipicamente amazônicos e toda sua peculiaridade, onde o turista pode experimentar cabaças fumegantes de tacacá em uma barraca em frente ao Teatro Amazonas ou apreciar um tucupi em garrafas plásticas.
Em 2003, o Complexo de Conservação da Amazônia Central conquistou o título de Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. A região possui uma área de mais de seis milhões de hectares sendo uma das mais ricas do planeta em biodiversidade, ecossistemas como várzea, florestas de igapó, lagos e canais aquáticos com a maior variedade de peixes elétricos do mundo.
A área é formada pelo Parque Nacional do Jaú, as reservas Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã e o Parque Nacional Anavilhanas.
Fonte e foto: Ministério do Turismo