“Caminhos das Águas” promove cultura e arte dos Indígenas no Ceará

Curso já capacitou ribeirinhos, quilombolas, artistas, arte-educadores e outras comunidades.
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A Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (Sepince) apoia, de 12 a 16 de agosto, a realização do curso de formação “Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais”, que acontecerá na Aldeia Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz.

Esta significativa iniciativa é promovida pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (SEFLI), com o apoio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Pró-Reitoria de Cultura, e a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará.

Com uma carga horária de 40 horas, o curso já capacitou ribeirinhos, quilombolas, artistas, arte-educadores e outras comunidades em estados como Pará, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraíba.

Segundo Fabiano Piúba, Secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, o projeto “Caminhos das Águas” integra a política de formação artística e cultural do ministério, como parte do programa Olhos d’Água.

“No Ceará, temos uma colaboração essencial com a SEPINCE, que permitirá a participação de representantes dos 16 povos indígenas do estado. Este curso será um espaço vital, abrangendo dois componentes principais: a educação dos sentidos, focada nos repertórios culturais, e a gestão técnica de projetos culturais”, afirmou Piúba.

O conteúdo do curso abordará temas como “Como a arte pode auxiliar na percepção do mundo?”, “Arte, Educação e Educomunicação para quê?”, “Laboratório Cultura Maker”, e “Ação e intervenção a partir das artes”.

Juliana Alves, secretária dos Povos Indígenas do Ceará, destacou a importância da formação.

“O projeto Caminhos das Águas representa uma conquista histórica para os povos indígenas do Ceará. Esta iniciativa, que atende a um antigo anseio de nossas comunidades, demonstra o compromisso do Ministério da Cultura em fortalecer nossa identidade e valorizar nossos saberes ancestrais. Através deste curso, poderemos desenvolver projetos, educar nossos sentidos e fortalecer nossa luta”.

Fonte: Governo do Ceará
Foto: infografia Ascom Minc – divulgação
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