Agô Bahia estrutura afroturismo em terreiros de Salvador e Camaçari

Dez templos sagrados ganharam melhorias nas instalações e sinalização turística, além de capacitação para atendimento aos visitantes.
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Equipes das agências e receptivos além de guias de turismo que atuam em Salvador e região metropolitana participaram de uma visita de reconhecimento do roteiro do afroturismo, desenvolvido por meio de parceria entre a Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), terreiros de candomblé e trade turístico.

Dez terreiros foram contemplados, sendo nove na capital e um em Camaçari. A iniciativa integra as ações do projeto Agô Bahia, criado pelo órgão estadual para a valorização das religiões de matriz africana e o incremento do turismo étnico-afro.

Foram selecionados os templos sagrados, que ganharam da Setur-BA melhorias nas instalações e sinalização turística, seguidas de capacitação para atendimento aos visitantes e produção de material informativo. A visita dos profissionais do turismo às casas de candomblé contribuiu para a estruturação do novo roteiro.

“O afroturismo é uma das características que tornam a Bahia única, mas o segmento passou por um processo de esquecimento. Estou feliz em ver o Governo do Estado resgatando essa atividade, incluindo a capacitação, para que possamos oferecer conhecimento e boas experiências aos turistas”, ressaltou a guia de turismo Rose Araújo, que participou da ação de reconhecimento

“O projeto da Secretaria de Turismo é importante, porque contribui para a atração de mais turistas e para mudar a visão estereotipada que ainda existe sobre os terreiros”, pontuou o babalorixá Baba Pesse, do terreiro Ilê Oxumarê Araká Axé Agodô, na capital.

Para o presidente do Conselho Baiano de Turismo, Pedro Costa, que acompanhou a visita, “Esse conjunto de ações do Estado vai impulsionar o turismo étnico-afro, preparando esses templos para um atendimento qualificado aos visitantes”.

Em Salvador, integram o roteiro os terreiros da Casa Branca, Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Bate Folha, Zoogodô Bogum Malê Hundó, Ilê Maroialaji Alaketu, Ilê Oxumarê Axé, Ilê Asipá e Hunkpame Savalu Vodun Zo Xwe; em Camaçari, o Manso Kilebemkueta Lemba Furamon.

“Estamos estruturando e fortalecendo o nosso afroturismo, em parceria com o povo de santo e a iniciativa privada. A visitação a terreiros é uma atividade que oferece ao turista uma experiência ímpar, aumentando o tempo de permanência dele no destino, com a geração de mais emprego e renda para os baianos”, ressaltou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.

Fonte: Governo da Bahia
Foto: Tatiana Azeviche/ Setur-BA – divulgação
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