Enaltecendo a ancestralidade do Quilombo Mameluco, que fica na cidade de Taquarana, agreste do Estado de Alagoas, acontecerá a oitava edição do tradicional Encontro Mamelucando Saber é no Quilombo que este ano tem o tema “Ancestralidade e a luta contra a violência de gênero”. Esta edição acontece nos dias 13 e 14 de setembro, no próprio quilombo.
O tradicional evento vai reunir diversas frentes como, rodas de conversa, palestras, oficinas e uma grande programação cultural. Assim como em todas as edições, o VIII Encontro Mamelucando Saber é no Quilombo tem seu caráter multicultural preservado, abordando a cada edição temas de grande relevância para a sociedade como um todo.
“Mamelucando é um evento de grande relevância para a comunidade quilombola mameluco, pois fortalece a valorização da cultura local, não apenas em âmbito regional, mas também de forma mais abrangente. A diversidade de atrações e as apresentações culturais realizadas em um espaço aberto a todos proporcionam um ambiente rico em cultura e conhecimento, tornando-se uma oportunidade essencial para aqueles que desejam participar e celebrar essa herança cultural”, destaca Juliana Araujo, integrante da comissão organizadora do evento.
Falando em organização, uma grande equipe é mobilizada para a realização deste encontro. Cerca de 50 pessoas são envolvidas entre responsáveis gerais, coordenação de produção, marketing, oficineiros, voluntários da cozinha e assessoria de comunicação. A equipe é composta por mulheres, homens e jovens da comunidade quilombola Mameluco, primando pela diversidade de profissionais e voluntários em prol do evento, o que tem dado muito certo.
A ideia de evento é para além de tudo, preservar a memória ancestral do quilombo e promover cada vez mais ações afirmativas de fortalecimento dessa história.
“A importância de um evento cultural como o “Mamelucando” em uma comunidade quilombola é imensa. Ele não apenas celebra e preserva as tradições e a história dessa comunidade, como também fortalece o senso de identidade e coesão social. Além disso, ao promover a cultura local, o evento ajuda a visibilizar e valorizar as práticas e saberes ancestrais, contribuindo para a resistência cultural e a inclusão em um contexto mais amplo” defende Gerlane Araujo, também integrante da comissão organizadora do encontro.
A programação tem inicio a partir das 13h na sexta-feira com apresentação do cronograma e exibição de documentários, indo até às 18h. Já na segundo dia, a programação começa às 8h com um café da manhã, seguido de atividades formativas.
(Divulgação / Assessoria de Imprensa)