Banco do Nordeste dobra financiamentos para mandiocultura

Crédito para o cultivo da mandioca cresceu 140% em 2024 somando R$ 3,5 milhões.
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Os financiamentos do Banco do Nordeste (BNB) destinados ao cultivo da mandioca cresceram 140% no agreste alagoano, ano passado, no comparativo com 2023.

Os recursos, contratados pela agência de Arapiraca, que atende aquela região, somaram R$ 3,5 milhões. O valor corresponde a 73% de todo o crédito da instituição financeira concedido para a atividade no estado, em 2024, que totalizou R$ 4,8 milhões.

No agreste alagoano, o BNB mantém o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) voltado à estruturação da cadeia produtiva da mandiocultura.

Para o gerente de Desenvolvimento Territorial do banco em Alagoas, Manoel Roberto Muniz, o Programa, que realiza ações em conjunto com diversas instituições parceiras, tem contribuído para o fortalecimento da atividade.

“São ações que visam ao aumento da produtividade e à redução dos custos de produção, entre outras, que incluem, além do crédito, capacitação, pesquisa, inovação e introdução de novas tecnologias”, esclarece.

Segundo o gestor, o aumento expressivo nos financiamentos ao cultivo da mandioca na área de atuação do Prodeter evidencia a importância desse trabalho para o desenvolvimento sustentável da atividade.

“Os resultados na mandiocultura são tão positivos que o Comitê Gestor do Programa, formado pelo banco, produtores e instituições parceiras, decidiu iniciar um novo ciclo do Prodeter focado nessa atividade, desta vez direcionando os esforços para a organização de mulheres tanto no plantio, quanto no beneficiamento da raíz”, destaca.

A implantação do Prodeter da Mandiocultura, em Alagoas, ocorreu em 2021, e abrange os municípios de Arapiraca, Feira Grande e Limoeiro de Anadia.

Nesse período, Manoel Roberto enfatiza algumas ações que considera relevantes para a estruturação da atividade, a exemplo do intenso intercâmbio com produtores e entidades de Sergipe, para o aprendizado de técnicas de irrigação da mandioca de mesa, melhores práticas de manejo e culturas consorciadas, além da parceria com a agroindústria Amafil, para compra da produção dos agentes econômicos do território, com garantia de preço mínimo.

No campo da pesquisa e difusão tecnológica, está em curso ainda, na área de abrangência do Programa, um experimento para testar o uso do pó de rocha como nutriente no cultivo da mandioca, reduzindo a utilização de adubação química na atividade.

(Divulgação / Banco do Nordeste)

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