A expectativa do setor é que sejam criados mais de 80 mil empregos no país com o envolvimento de 877 mil cruzeiristas, 74 mil a mais do que a anterior, batendo um novo recorde.
Com quase sete meses de navegação, o período de navegação dos navios turísticos no país movimenta todo o setor, beneficiando o comércio varejista, restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas, além do transporte antes e após a viagem e passeios turísticos.
“Esse segmento potente movimenta não só o turismo náutico, mas toda uma cadeia que tem relação direta e indireta com os cruzeiros, por proporcionar ao turista a possibilidade de conhecer diferentes destinos, promovendo a circulação da renda e fomentando empregos locais”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
A temporada segue até 7 de maio de 2024 e contará com um grupo de nove navios que partirão dos portos de Itajaí (SC), Maceió (AL), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santos (SP), além do estreante Porto de Paranaguá (PR), e percorrerão por 212 roteiros e com 763 escalas.
No total, serão 18 destinos: Angra dos reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, incluindo Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este e os portos de embarque e desembarque, além da possibilidade de escalas-teste em Penha e em São Francisco do Sul, e do trabalho um pouco mais de longo prazo para viabilizar outras cidades, como Vitória (ES).
Também reforça o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais, com 35 navios de longo curso, que farão paradas em 45 destinos localizados em 15 Estados brasileiros, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul, com grandes expectativas de geração de impacto econômico para a economia nacional.
“Os cruzeiros oferecem não só a possibilidade de conhecer o que o Brasil tem de melhor, navegando na nossa costa, mas uma movimentação importante de turistas para a economia brasileira e na geração de empregos”, enfatizou Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil.
(Foto: Arquivo – Felipe Brasil / Sedetur)