Dia 04 de agosto é o dia internacional da cerveja. Mais que celebrar uma das bebidas mais consumidas no mundo, a data também serve para marcar a divulgação dos indicadores econômicos e sociais que giram em torno da cadeia produtiva do produto.
Dados da Fundação Getúlio Vargas encomendados pelo Movimento Cerveja Rende, do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja apontam que a bebida gera R$ 27 bilhões em salários por ano, mais de 2 milhões de empregos diretos e indiretos, além de representar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
“A cerveja, que impulsiona o agronegócio brasileiro, rende nova safra, novas colheitas, mais inclusão e ótimos momentos de alegria, relacionamento e confraternização entre as pessoas, em todas as regiões do país. É uma indústria forte e fundamental para o desenvolvimento regional e nacional”, ressalta o presidente-executivo do Sindicerv, Márcio Maciel.
Responsável por 2,11% do total dos postos de trabalho da economia, o setor cervejeiro tem projeções otimistas para este ano. Segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, a previsão é de volume de 16.1 bilhões de litros, o que equivale ao crescimento de 6,5%% em comparação com 2022.
De acordo com o Anuário da Cerveja, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária em julho deste ano, o setor cervejeiro cresceu quase 12%, no ano passado, no país. Já são 1.729 cervejarias em funcionamento, espalhadas por todas as regiões, nas 27 unidades da Federação, e mais de 1.200 pontos de venda em todo o país.
O setor cervejeiro também acompanha a diversidade do povo brasileiro e, exatamente por isso, oferece uma rica lista de opções de consumo ao mercado. No total, o país tem 42.831 registros de produtos nas cervejarias. Em 2022, houve um crescimento de 19,8 % ante 2021, o que representou a oferta de 7.090 novos produtos.