Abastecer o veículo vai continuar pesando no bolso do consumidor brasileiro. Foi o que informou o gerente-geral de Comercialização no Mercado Interno da Petrobras, Sandro Barreto, durante reunião na quinta-feira (21) com representantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
Segundo Barreto “não há perspectiva para a estabilização dos preços dos combustíveis” porque o ponto de equilíbrio entre oferta e demanda ainda está longe de ser alcançada já que fatores como a aceleração da economia global – pós-pandemia – e o inverno do hemisfério norte vem pressionando a alta dos combustíveis.
Já quanto a alta no preço do etanol, que alcancol 28,2% nos últimos seis meses, o coordenador de Defesa da Concorrência da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Bruno Caselli, disse que a questão envolve a opção das usinas de açúcar priorizar em detrimento do álcool; como também, aos processos do mercado de energia.