O Prêmio Braztoa de Sustentabilidade está com inscrições abertas para a sua 12ª edição. Os interessados podem se cadastrar até o dia 24 de junho pelo site da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo. A seleção, principal reconhecimento em turismo sustentável no país, tem apoio do Ministério do Turismo e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O prêmio busca incentivar, identificar e dar visibilidade a iniciativas que se destaquem como as melhores práticas de sustentabilidade em toda a cadeia do turismo nacional, com foco no tripé social, ambiental e econômico e, também, nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
A disputa chega à sua 12ª edição acumulando mais de 100 ações premiadas e quase mil inscritas, provenientes de todas as regiões do Brasil. Em 2024, serão consagradas até 10 iniciativas que atendam aos requisitos estabelecidos, além das possibilidades de “Menção Honrosa” e “Destaque”.
CRITÉRIOS – O prêmio terá três fases, incluindo um “pitch” (uma rápida apresentação) na etapa final para que as iniciativas possam ser expostas diretamente aos jurados. Podem participar da seleção parceiros de negócios, como agências de viagens, meios de hospedagem, meios de transporte, locadoras de veículos ou outras atividades relacionadas ao turismo com fins comerciais; ou parceiros institucionais, a exemplo de fundações, associações e organizações da sociedade civil, bem como instituições governamentais.
As ações inscritas serão avaliadas com base nos seguintes critérios: abrangência, replicabilidade, relevância, inovação, coerência, extensão do impacto e contribuição com a mitigação dos efeitos negativos das mudanças climáticas.
SUSTENTABILIDADE – Recentemente, o ministro do Turismo, Celso Sabino, esteve em Nova York (EUA) para participar da Semana da Sustentabilidade da ONU. No seu discurso durante a Assembleia Geral da entidade, Sabino destacou o comprometimento do Brasil com o desenvolvimento de um Plano de Ação Climática para o setor, realizado em parceria com o meio acadêmico e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Outro ponto de destaque foi a prioridade à realização de iniciativas que promovam o turismo responsável em territórios de comunidades tradicionais e de povos originários do país, além da implementação de medidas de mitigação de riscos e de adaptação nas regiões mais vulneráveis, como a Amazônia.