Uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) em ambientes de consumo de grande circulação de pessoas e mercadoria, apontou que quase a metade dos entrevistados pretende comprar um presente e entregar no dia dos namorados.
Aqueles que não irão presentar alegam como principal motivo o fato de não ter a quem o fazer. Fora este quesito, o principal motivador é a ausência de costume de dar presentes ou estar mais cauteloso/endividado, o que leva de maneira correta a conter os gastos.
De acordo com o economista da Fecomércio-AL, Lucas Sorgato, a grande maioria dos entrevistados pretende gastar no máximo até R$ 200,00, sendo que de maneira prioritária entre R$ 51 e R$ 100.
“Porém, nota-se que 11,4% dos entrevistados alegam presentear com itens de valores acima dos R$ 301. Isso demonstra que existe um mercado para todo tipo de público, a depender do nível de renda evidentemente”, disse o economista.
Segundo ele, com base nos números levantados na pesquisa, foi calculada a média dos gastos, a qual deu o valor de R$ 163,38 por presente. Levando em consideração que existem 249 mil casados no município de Maceió, tem-se uma estimativa de gastos potencial da ordem de R$ 40.680.375,00.
“Considerando que apenas 46% entregariam presentes, a estimativa de movimentação financeira é da ordem de R$ 18.712.972,50. O valor é 16,04% superior ao do mesmo período de 2022”, completou Sorgato.
Entre os presentes mais procurados, a pesquisa apontou que os produtos de vestuário estão entre os preferidos por 39,3% dos entrevistados, seguido de perfumaria e calçados, com 19,1% e 17,6% respectivamente.
O quadro “outros” se refere a itens de tecnologia, celulares e lembrancinhas não relacionados como ursinhos de pelúcia e coisas do gênero. Lojas de shoppings e do Centro de Maceió são as mais procuradas para as compras do Dia dos Namorados.
Realizada entre os dias 29 a 31 de maio, a pesquisa apontou, ainda que 56% dos pesquisados usufruirão do serviço de restaurantes para comemorar a data, seja indo ao local ou fazendo pedido de refeição para casa.
O economista Lucas Sorgato explicou que a técnica utilizada foi de pesquisa quali/quantitativa por meio de amostragem com entrevistas pessoais individualizadas. Os dados foram coletados com base em um questionário estruturado e tabulado posteriormente.
O universo da pesquisa foi o de homens e mulheres maiores de 18 anos. Dados secundários do IBGE foram utilizados para os cálculos de estimativas.
(Divulgação/Fecomércio-AL)