Uma pesquisa realizada com empreendedores do campo que participaram do projeto do Ministério do Turismo “Experiências do Brasil Rural” apontou um crescimento de 37% na presença de turistas nos roteiros turísticos participantes que visitam os destinos com frequência e retornam ao local mais de uma vez.
Diante do crescimento dos indicadores, da capacidade de diversificar a renda e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável na atividade rural, a pasta ampliou o alcance do projeto, que passa a ser chamado de Experiências do Brasil Original, abrangendo também comunidades tradicionais do país.
O novo formato busca garantir mais proteção à vida e à dignidade, principalmente, das mulheres, uma vez que a maior parte dos empreendedores e agricultores que participaram dos projetos, nas duas edições já realizadas, foram mulheres. O processo de seleção de novos roteiros, sendo dois em áreas indígenas e dois em comunidades quilombolas está em andamento e deve ser aprovado em breve.
Entre os objetivos estão a preservação das culturas e tradições e, ao mesmo tempo, estruturar roteiros turísticos, com ações que vão desde a capacitação até a promoção de serviços e produtos.
No quesito melhorias apontadas nos locais que participaram do projeto estão a ampliação da sinalização turística, com apoio de mapas e ações de facilitação do deslocamento. Além disso, os roteiros foram orientados e implementaram maior diversidade de experiências e serviços como opção para turistas. Ao todo, 41,6% dos roteiros apontaram maior visibilidade após a participação no projeto, bem como passaram a realizar investimento na divulgação e marketing digital.
Sete em cada dez empreendimentos e propriedades da agricultura familiar informaram que o conhecimento adquirido os deixaram mais preparados para atuar no turismo rural. Por fim, 67% alegaram ter ampliado as vendas dos produtos diretamente para turistas em visita a propriedade.
A ação conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e da Universidade Federal Fluminense (UFF). E, em sua nova versão, ganha o apoio ainda dos ministérios dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial, além da instituição Sociedade Alemã para Cooperação Internacional (GIZ).