Veja como são feitas as premiadas cachaças alagoanas

Alambique Gogó da Ema acumula 42 premiações por qualidade dos destilados em 7 países diferentes.

A cachaça, terceira bebida alcoólica mais consumida no mundo, é a protagonista do mais novo roteiro turístico de Alagoas: a Rota da Cachaça, produto que chega na vitrine do trade nacional com a perspectiva de unir experiências culturais, históricas e gastronômicas a partir de visitas a alambiques – pequenas fábricas de bebidas destiladas – que espalhados pelo interior do estado encontraram no setor turístico mais uma oportunidade para celebrar a bebida que é considerada paixão nacional.

Nesta série com três reportagens a Embarque Nordeste conta um pouco sobre esta experiência que ao tempo que estimula o turismo no Agreste alagoano, está também qualificando empreendimentos e colaborando para geração de emprego e renda; para ao final mostrar o sucesso dos destilados com Selo Made in Alagoas que estão conquistando o mundo.

Cachaça Made in Alagoas

Em atividade desde 2004, o Alambique Gogó da Ema, que é um dos destinos finais da Rota da Cachaça, já acumula 42 premiações em 7 países diferentes pela qualidade e excelência dos destilados fabricados na fazenda Recanto, no município de São Sebastião. Confira o vídeo!

Em sua produção de cachaça a Gogó da Ema aposta no controle e padronização do destilado, que começa ainda no campo – com o corte da cana crua feita a mão.

Em seguida, o caldo da cana é extraído e enviado para tonéis de inox e passa pelo processo de fermentação, para depois ser lançado no alambique de cobre para destilação.

Na fusão, a cabeça, onde se concentram os metais pesados da planta, é separada do ‘coração’, parte nobre da bebida. Após esta etapa, a bebida segue para maturação em barris de inox, bálsamo ou jequitibá.

“Na maturação, quando ocorre o envelhecimento da cachaça, está o segredo que assegura os tons e sabores. Com isso, dependendo do objetivo, a bebida pode passar de 2 a 7 anos armazenada. Cada barril e o tempo de armazenamento da bebida definem sabores e cores da cachaça”, explica o empresário Henrique Tenório.

A partir do controle de padronização, a cachaça é avaliada em laboratório e engarrafada seguindo rígidos controles de qualidade antes de chegar ao público consumidor.

Destilados produzidos em Alagoas são referências no mercado nacional e internacional (Foto: Waldson Costa)
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