O ritmo de geração de empregos registrado nos seis primeiros meses do ano continua com saldo positivo já no início do segundo semestre. De acordo com estudo do Sebrae com base em números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as micro e pequenas empresas geraram sete em cada dez vagas de trabalho formais criadas em julho. O saldo do período apontou 176,8 mil novas contratações, contra um saldo de 50,6 mil postos de trabalho das médias e grandes, o que corresponde 70,2%.
“É o sétimo mês consecutivo que os pequenos negócios apresentam saldo positivo. A média mensal de empregos gerados pelos pequenos negócios, desde o início do ano, é superior a 160 mil”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Nos dados do Ministério do Trabalho e Previdência, no acumulado de 2022, o Brasil já supera a marca de 1,5 milhão de empregos gerados, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por 1,1 milhão (72% do total). Por sua vez, as médias e grandes criaram 327,2 mil vagas (21%).
Entre as MPE, os três setores que mais geraram empregos se mantêm: Serviços (61.996), Comércio (34.469) e Construção (30.661). Os Serviços, não custa relembrar, sofreu forte impacto durante a pandemia e já se recupera.
“Um bom exemplo é que, apenas no mês de julho, esse setor contratou praticamente o mesmo número de pessoas que Comércio e Construção juntos”, destaca o presidente do Sebrae.
Entre os pequenos negócios, apenas Serviços gerou quase 600 mil postos de trabalho dentre os 1,1 milhão criados pelo segmento. Todos os setores dos pequenos negócios apresentam saldo positivo de geração de empregos. Entre as médias e grandes empresas, o único segmento que continua com saldo negativo é o setor de Comércio.
Desde o início do ano, mais de 1,1 milhão de novos postos foram criados pelos pequenos negócios.
Nas MPE, o setor de Serviços continua sendo o principal destaque. Apenas no mês de julho, ele gerou praticamente o mesmo que Comércio e Construção. No acumulado, são quase 600 mil vagas.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias